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Seca em Porto Velho: Mais de um mês sem chuvas e alerta para intensificação

Publicado 01/07/2024
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A seca em Porto Velho se intensifica, com a capital de Rondônia completando mais de um mês sem registrar chuvas. Segundo dados do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), a última precipitação na cidade ocorreu no dia 25 de maio, totalizando 29 milímetros. Desde então, são 35 dias seguidos de estiagem.

Além da falta de chuvas, a população enfrenta temperaturas elevadas e aumento da radiação solar, o que contribui para a sensação térmica ainda mais alta. Especialistas alertam que a seca severa, característica do "verão amazônico", se antecipou em 2024, trazendo graves consequências, como:

  • Redução significativa no nível do Rio Madeira: A estiagem afeta diretamente o principal rio da região, prejudicando a navegação, o abastecimento de água e a geração de energia.
  • Aumento da concentração de poluentes: A ausência de chuvas impede a dispersão natural dos poluentes, o que pode levar a problemas respiratórios, especialmente em grupos mais vulneráveis como crianças, idosos e pessoas com doenças pré-existentes.
  • Proliferação de focos de queimadas: A baixa umidade e a vegetação seca aumentam o risco de queimadas, que podem causar danos à saúde, ao meio ambiente e à economia.
  • Problemas de pele e fadiga: O calor excessivo e a baixa umidade podem causar desidratação, rachaduras na pele, cansaço e outros problemas de saúde.

A previsão do Censipam indica que a situação deve persistir em julho, com chuvas abaixo da média histórica. Os meses de agosto e setembro, segundo especialistas, podem ser os piores da estiagem em 2024.